A Portuguesa, que agora é Sociedade Anônima de Futebol, está dando seus primeiros passos rumo à reconstrução futebolística e econômica.
A equação para montar o time de futebol é complexa. Não há bons jogadores - as exceções são o goleiro Thomazela e o atacante Maceió - e o tempo é curto.
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Mais. Há uma contradição: o time disputa o Paulista e tem como primeiro intuito não ser rebaixado. Depois, joga a a Série D e tem o título como meta. Só que o time que luta para não cair precisa ser melhor que o outro, que pode dar título ou, no mínimo, acesso para a Série C.
Há jogadores que aceitam o jogar o Paulista, uma boa vitrine que pode significar um contrato para algum time de Série B ou C e que não aceitam contrato para a Série D.
Como montar um time para o Paulista e depois renová-lo para o segundo semestre com mais seis ou sete incorporações?
Alex Bourgeois, o executivo de futebol explica de maneira um pouco fantasiosa. Há um algoritmo com três mil nomes. Eles foram depurados até chegar a 156. Daí, sairão os 18 nomes aproximadamente que comporão o elenco.
Ele fala que deseja jogadores que se adaptem ao estilo "heavy metal" desejado pelo treinador Cauan de Almeida. Até agora, foram anunciados os "metaleiros" Rafael Santos (goleiro) o zagueiro Gustavo Henrique, os volantes Barba e Matheus Nunes e o atacante Everton.
Fora de campo, foi conseguido um acordo de recuperação judicial. Ou seja, os donos da SAF terão 180 dias para apresentar um plano de pagamento para a dívida de R$ 517 milhões. Eles pretendem liquidar tudo com R$ 250 milhões. Um grande deságio. Deságio heavy metal.