Na entrevista coletiva, após vitória por 3 x 2 contra o Mirassol, o treinador Fábio Carille foi questionado duas vezes por não utilizar Miguelito, 20 anos, boliviano que fez três gols nos últimos três jogos das eliminatórias para a Copa.
Na primeira vez, foi curto e grosso. Disse para o repórter não se preocupar porque o garoto teria mais minutos em campo.
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Na segunda, mais prolixo, disse que Miguelito teve chances e não deu boas respostas. Que está sendo observado no sub-20, onde joga como armador, ao contrário da seleção boliviana, onde é ponta direita.
Boas e sinceras respostas. Teve chance, não agradou, está jogando bem e terá novas chances. A ver se a promessa será cumprida.
Estranho foi o comportamento do jogador Giuliano, muito mais ácido. Para ele, falta intensidade a Miguelito. Ora, dizer isso de quem tem 20 anos, deixa muita coisa no ar. Falta de vontade? Aliás, intensidade não é o forte de Giuliano.
O pior da crítica é que, Giuliano fal de falta de intensidade nos treinos. Uma acusação grave, que pode ser confundida com corpo mole.
Aliás, o que Giuliano falaria sobre a intensidade de Patrick? Nada. E ficaria ofendido com a pergunta.