Primeiro foi Neymar, o melhor jogador do Brasil. Ficou fora do jogo contra a Colômbia por uma contusão sofrida, e lance isolado, contra o Uruguai.
Agora, é Vinícius Jr, o jogador brasileiro mais badalado na atualidade, para muitos ele é melhor que Neymar.
E o que vem por aí é a Argentina, campeão do mundo, comandada por Lionel Messi e mordia pela derrota, em casa, por 2 x 0 contra o Uruguai.
E o que pode ter de bom na ausência conjunta de Neymar e Vinícius Jr?
A possibilidade de Fernando Diniz abrir mão do esquema de um meia agressivo e três atacantes. C
ontra a Colômbia foi assim, com Rodrygo mais atrás e o tridente formado por Raphinha, Martinelli e Vinícius Jr. No começo, até que deu certo, com uma certa pressão na saída de bola dos colombianos, mas tudo complicou quando Vinícius Jr. se machucou e entrou João Pedro, outro atacante. E com menos qualidade ainda em uma recomposição.
A obsessão por um ataque chegou ao cúmulo com a saída de Rodrygo e a entrada de Paulinho. Aí, sim, voltamos no túnel do tempo a 1957, com um puro e genuíno 4-2-4. Em 1958, Vicente Feola mudou e colocou Zagallo na ponta esquerda, para ajudar Nilton Santos, que gostava de atacar. Então, Diniz está usando o que não se usa há 70 anos.
Aliás, ele também não usa no Fluminense. Lá está o Ganso, dando mais cadência ao meio campo, fazendo uma transição coordenada e não permitindo aquele latifúndio para os rivais.
Mas, por que Vinícius Jr?
Porque ele se contundiu, apenas por isso. Quem deveria sair é Raphinha, que não me convence desde a Copa. Ele e Antony são duas convocações que nunca me agradaram.