Em decisão proferida na madrugada desta terça-feira (19), a que a Fórum teve acesso, a juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, impôs mais uma dura derrota ao empresário Alexandre Bello Correa, marido e sócio de Ana Hickmann, que foi afastada da esposa e da empresa de ambos após denúncia de agressão feita pela apresentadora.
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No processo, Correa, que é apoiador contumaz de Jair Bolsonaro, pediu, entre outros, a suspensão da cobrança das dívidas, já que tanto ele quanto a empresa estão com as contas bloqueadas, e a volta ao comando da empresa, após ter sido afastado por processo movido por Ana Hickmann.
Além disso, o empresário bolsonarista pede autorização para falar com funcionários da Hickmann Serviços Ltda e uma tutela de urgência para "determinar de imediato a redução em 50% (cinquenta por cento) das remunerações dos empregados, bem como dos serviços de terceiros e da retirada mensal dos sócios, conforme imposto de renda, revertendo-se esses recursos para o pagamento das débitos públicos e privados, honorários, custas, perícia e outras despesas". O objetivo seria fugir de futuros processos trabalhistas.
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O pedido de recuperação judicial foi proposto por Correa no início do mês e expôs o montante de dívidas da empresa em sociedade com Ana Hickmann diante do "eminente risco de algum dos números credores cujos pagamentos estão emmora solicitarem abertura de processo de falência".
No entanto, em sua decisão, a juíza Maria Rita Rebello indeferiu todos os pedidos feitos pela defesa de Correa, que chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais em que alega estar morando em um apartamento empresta e sem luz.
Além de dívidas que somam mais de R$ 14 milhões com bancos, o marido de Ana Hickmann acumula dívidas com empresários e advogado, que cobra R$ 1,5 milhão emprestado ao casal.