O custo médio do Ozempic, remédio usado no tratamento de diabetes e obesidade, gira em torno de R$ 1.200 por mês, um valor elevado que limita o acesso de muitos paciente.
Nesta sexta-feira (23), o presidente Lula inaugurou uma fábrica da EMS que vai produzir a semaglutida, substância que baseia o Ozempic e outros medicamentos, em Hortolândia (SP).
Atualmente, a produção do medicamente é majoritariamente da farmacêutica Novo Nordisk, mas ela perderá a patente do Ozempic em 2026, o que abrirá espaço para a produção de versões genéricas do medicamento.
A produção local poderia facilitar uma democratização do acesso ao tratamento, especialmente considerando que estudos indicam que o medicamento pode ser produzido a um custo inferior a R$ 25 por mês, incluindo margens de lucro, e atualmente é vendido por mais de R$ 1000.
Famoso por ter um efeito emagrecedor, o Ozempic é um medicamento eficaz para pacientes com diabetes. Porém, a febre do uso da caneta de semaglutida causou um problema para quem realmente precisa do remédio. O preço subiu consideravelmente e o próprio acesso ao medicamneto foi dificultado.
Com a produção nacional de semaglutida, o Brasil dá um novo passo para sua autossuficiência no Complexo Empresarial Industrial de Saúde e o medicamento certamente ficará mais barato a partir de 2026.
A nova planta contou com investimento de R$ 48 milhões do BNDES. A fábrica irá gerar 150 novos empregos diretos e cerca de mil indiretos, expandindo a capacidade produtiva do parque industrial brasileiro.