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Anvisa proíbe lotes de alimento infantil de marca famosa; veja quais

Produtos estão contaminados com bactéria patogênica, segundo a Agência

Fachada da Anvisa.Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a circulação de lotes da fórmula infantil em pó da marca Nutramigen LGG, fabricado pela empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, dos Estados Unidos, devido a uma possível contaminação pela bactéria Cronobacter sakazakii.

Trata-se de uma proibição preventiva, para impedir importação, comercialização, distribuição e uso desses lotes no país, após a Anvisa receber um alerta da Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, sobre o recolhimento voluntário dos lotes contaminados no país.

Quais os lotes proibidos

Foram proibidos os lotes ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. Eles possuem código de barras 300871239418 ou 300871239456 e prazo de validade até 01/01/2025.

A fórmula em questão é voltada para “lactentes com necessidades dietoterápicas especiais com restrição de lactose”, segundo a Agência.

A Anvisa afirma que não foi identificada exportação de nenhum destes lotes ao Brasil. Segundo a FDA, eles foram exportados para Argentina, Bélgica, Belize, Canadá, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.

Durante a exportação para Israel, o Ministério da Saúde do território identificou a presença da bactéria através de testes e contatou a FDA, que pediu pelo recolhimento pela empresa dos lotes possivelmente contaminados.

A agência estadunidense afirma que não foram registrados casos de infecções até o momento relacionados ao consumo desses lotes do produto e que é provável que, nos Estados Unidos, eles já tenham sido consumidos em sua maioria.

A Anvisa alerta que, caso seja identificada a compra de algum dos lotes proibidos, o produto não deve ser utilizado ou oferecido para o consumo por bebês.

A bactéria Cronobacter sakazakii causa infecções principalmente em bebês de até 1 ano de idade, com maior risco para aqueles prematuros, de baixo peso e imunocomprometidos. A forma clínica mais frequente da infecção é a meningite e a mortalidade é elevada nos grupos de risco, segundo a Anvisa.

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