O Instituto Pasteur, em São Paulo, registrou o primeiro caso de raiva canina desde 1983. A Secretaria de Saúde reforçou a vacinação dos cães na cidade e está investigando o caso. O animal identificado é da região do Butantã, Zona Oeste.
"Diante do caso, que segue em investigação, foram desencadeadas ações de vigilância na região, como intensificação da vacinação dos animais casa a casa pela Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis), responsável pela área de abrangência que continuará por tempo indeterminado. Nos dias 1º e 2 de setembro, foram visitados 384 imóveis e vacinados 367 animais, como parte das atividades de bloqueio", diz a secretaria.
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O órgão também recomendou atendimento médico às pessoas que tiveram contato com o cão.
Em nota, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que “nos dias 1º e 2 de setembro, foram visitados 384 imóveis e vacinados 367 animais, como parte das atividades de bloqueio”.
Em 40 anos, esse foi o primeiro caso registrado na cidade de São Paulo.
Raiva canina
De acordo com o Ministério da Saúde, a raiva canina é uma uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o ser humano, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%.
É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
Vacina
A vacina antirrábica é obrigatória para cães e gatos, a partir dos três meses, e deve ser feita anualmente. A Prefeitura de São Paulo disponibiliza o imunizante gratuitamente, durante todo o ano, em 18 postos fixos pela cidade.
"A vacinação contra a doença deve ser feita anualmente e é importante para manutenção do controle da doença nas populações caninas e felinas e, consequentemente, à saúde da população humana", diz a administração municipal.