PREVENÇÃO E CUIDADOS

Calor extremo: veja algumas medidas necessárias para manter o bem-estar

Os umidificadores de ar só devem ser utilizados caso a umidade esteja abaixo de 50%

Termômetro indica altas temperaturas.As ondas de calor intenso necessitam de cuidados especiais com a saúde Créditos: Reprodução/Freepik
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As mudanças climáticas tendem a afetar ainda mais a vida cotidiana dos brasileiros após o equinócio de primavera. Isso porque entramos nas estações mais quentes do ano e, mesmo que as temperaturas já estivessem indicando um calor exacerbado, o país promete recordes de temperatura.

Enquanto ainda não é colocado um plano efetivo em prática para combater a ebulição global pelas autoridades mundiais, é importante que as pessoas se protejam e contem com alguns cuidados essenciais para enfrentar o clima seco e o calor extremo.

Mantenha-se hidratado

Beber água frequentemente é importante, independentemente da estação do ano. Porém, quando falamos em termos de temperaturas altas, os benefícios da água para o corpo se tornam necessidades para que o organismo lide bem com o calor.

Em climas mais secos e abafados, é comum que o corpo responda com irritação na pele e no olho por falta de hidratação, além de sangramento nasal e a sensação de sempre estar com sede.

Não beber água suficiente para manter o funcionamento corporal ainda pode acarretar em diversas complicações de saúde, como a retenção de líquidos, problemas no sistema renal, cansaço, dor de cabeça, fadiga e até prisão de ventre.

Limpeza do acúmulo de pó dentro de casa

Cortinas, lençóis, membranas dos ventiladores e do ar-condicionado são alguns dos lugares que costumam acumular e afetar o ar que circula em casa. Por isso, é importante mantê-los higienizados, além de se adequar ao costume de abrir as janelas de casa para que o ar ventile.

Tanto no verão, quanto no inverno, a circulação de ar nos ambientes podem contribuir para a piora de doenças respiratórias.

Quando se está muito úmido, a falta desse hábito pode ajudar a criar um local ideal para a propagação de mofos e fungos. Já nos dias secos, a falta de arejamento pode contribuir para que as pessoas no local sejam afetadas por bactérias, vírus, sinusite, rinite e alergias.

O umidificador auxilia na qualidade de vida diante do clima seco?

Grandes, pequenos, portáteis, retráteis… os umidificadores de ar ganharam espaço no lar de diversos brasileiros, sendo facilmente comercializados tanto em lojas físicas, quanto pelas plataformas de venda da internet.

O aparelho pode ser um grande aliado durante as frentes de ar quente que todo o Brasil vem enfrentando, neste mês de setembro. Porém, é preciso ter cautela ao usá-lo, para que os benefícios não se tornem malefícios.

O primeiro ponto a se discutir sobre a empregabilidade do umidificador de ar é que, ao contrário do que muita gente pensa, não é recomendado utilizá-lo todos os dias.

O pneumologista Frederico Fernandes, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), explica que só há necessidade do uso de umidificadores caso a umidade do ar esteja abaixo de 50% pois, quando está acima, o excesso de umidade pode trazer problemas como ácaros, fungos e mofos.

Além disso, o tempo de utilização ideal varia de 2 a 3 horas. As pessoas que não possuem o aparelho, podem substituí-lo por uma bacia com água ou toalha molhada colocada no local, a fim de aumentar a umidade.