SAÚDE NO TRABALHO

Síndrome de Burnout atinge também desempregados, aponta estudo

Pressionada, força de trabalho adoece no processo de procura por emprego

Desemprego.Taxa de desemprego no Brasil em maio foi de 8,3%, segundo PNADCréditos: Marcello Casal/Agência Brasil
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A Síndrome de Burnout atinge aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Entre os motivos, estão a instabilidade do mercado de trabalho, não haver garantia de carteira assinada, risco de demissões em massa e o ambiente de trabalho.

Contudo, não são apenas os trabalhadores contratados que são atingidos pela síndrome. Um levantamento realizado pelo LinkedIn, plataforma voltada para negócios e emprego, revela que desempregados e pessoas que estão procurando ativamente por vagas também são acometidas pelo Burnout. 

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Trinta mil profissionais dos Estados Unidos participaram do estudo, no qual foram perguntados sobre o nível de confiança quanto às chances de manter ou encontrar um emprego. Em uma escala que variava de -100 (desacreditado) a +100 (muito confiante), a média das respostas em janeiro de 2023 foi +36. Em maio, caiu para +27.

Ciclo de frustração

A frustração é encontrada no ciclo de procura de vagas, atualizar currículo e carta de apresentação e passar por testes de habilidades e entrevistas. Por fim, o aumento de expectativas na contratação para obter respostas negativas curtas ou nenhuma resposta causa falta de esperança. E o ciclo se repete.

A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de esgotamento físico e psicológico resultantes de trabalho desgastante. Profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades  constantes costumam ser os mais atingidos, de acordo com o site do Ministério da Saúde.