No Brasil, cada pessoa consome quase 6 quilos de café por ano, segundo Organização Internacional do Café (OIC). O número é impressionante, mas mesmo assim coloca a gente abaixo de países como Finlândia e Suécia.
É muito comum ficarmos confusos com os grãos. Saber o que significam categorias como extraforte, tradicional, superior, gourmet e especial pode ajudar bastante na hora de escolher o seu café. Mas, será que você está escolhendo certo?
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Essas classificações são estabelecidas Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) e pela BSCA (Brazilian Specialty Coffee Association) e não dizem respeito a quantidade de cafeína. Na verdade, elas servem para distinguir o sabor dos grãos.
Mudanças recentes nos critérios da Abic alteraram um pouco a separação. Atualmente, é feita uma análise de todas as categorias que avaliam doçura, acidez, amargor, adstringência, torra e intensidade.
Categorias
Extraforte e tradicional
Tem amargor intenso e é encorpado e adstringente. É o principal café dos brasileiros. Na escala de 0 a 10, eles eram aqueles que ficavam acima 4,5 e 5,9.
Superior
São menos amargos do que os tradicionais e extrafortes. São considerados café leves e moderados. Podem apresentar notas sensoriais amendoadas e de chocolate. Na antiga classificação, eram os que atingiam notas entre 6 e 7,2
Gourmet
É uma bebida com baixo amargor. Possui acidez e doçura que variam entre níveis moderado e alto. Compreende os café com nota acima de 7,3 e, geralmente, são frutados e florais.
Especial
Essa classificação é feita pela BSCA e ainda leva em conta os atributos sensoriais do grão. São os cafés com ao menos 80 pontos na escala de 0 a 100. São café certificados, que respeitam critérios socioambientais em sua produção. Além disso, são grãos mais puros e com acidez equilibrada.
Essas e outras informações podem ser encontradas nos rótulos dos produtos. O selo da Abic costuma estar presente nas embalagens também.
Com informações da Folha de São Paulo