SAÚDE

Hepatograma: quando fazer o exame e por que é importante

O exame pode detectar doenças variadas, mau funcionamento no fígado e medir a eficácia de tratamentos medicamentosos

Saiba a importância do hepatograma.Créditos: Freepik
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O hepatograma é um exame realizado a partir de elementos do sangue dosados que identifica problemas na corrente sanguínea em geral, no fígado e nas vias biliares, sendo muito comum quando é necessário fazer uma check-up geral. 

Além de possíveis doenças hepáticas, o exame permite perceber se há alguma alteração no funcionamento do fígado, devido aos fatores de coagulação que ele é responsável. Como este órgão também ajuda na ingestão de medicamentos e na metabolização de substâncias, suas alterações giram em torno da contração de vírus, utilização frequente de determinados medicamentos e abuso de álcool. 

Portanto, pacientes que têm medicações prescritas e tratamentos para doenças crônicas comumente são submetidos ao hepatograma, a fim de medir a eficácia do procedimento. Além disso, quem tem hepatite, seja qual for sua classificação, também necessita realizar o exame. 

Quando fazer?

Alguns sintomas indicam um mau funcionamento do fígado e ensejam a necessidade do hepatograma. São eles:

  • Dor na região do fígado

  • Enjoos, tonturas, dores de cabeça e cansaço sem motivação aparente

  • Urina muito escura

  • Perda de apetite

  • Barriga inchada

  • Peles

Tipos de Hepatite

Ao todo, a hepatite tem 7 classificações: hepatite A, B, C, D, E, hepatite alcoólica e hepatite autoimune. Todas são identificadas através do hepatograma.

  • Hepatite A - é transmitida de forma oral e fecal, está interligada ao mal saneamento básico e é curada através de tratamento.

  • Hepatite B - é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), está interligada ao compartilhamento de objetos pessoais, como escovas de dente e barbeadores, e é curada através de tratamento. 
  • Hepatite C - é transmitida pelo sangue, está interligada ao compartilhamento de itens de tatuagem e piercing e objetos pessoais, e manifesta-se de forma aguda ou crônica.
  • Hepatite D - é uma (DST), está interligada à Hepatite B e suas formas de prevenção são as mesmas. A Hepatite D pode aparecer de maneira conjunta com o vírus da Hepatite B, ou pode ser uma superinfecção a partir da contração da Hepatite B.
  • Hepatite E - é transmitida de forma oral e fecal, sendo mais rara no Brasil e normalmente não requer tratamento, apenas repouso do paciente.
  • Hepatite Alcoólica - está relacionado ao uso abusivo do álcool. Devido ao fígado inflamar por conta da  substância, o tratamento inicial é parar de ingerir bebidas alcoólicas. 
  • Hepatite Autoimune - é uma doença rara, relacionada à desregulações do sistema imunológico, causando inflamação crônica no fígado. É necessário tratamento constante. 

*Com informações do Infobae