O Governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (4) um plano de combate à Varíola dos Macacos, que tem se disseminado pelo estado.
No plano anunciado pelo Secretaria de Saúde, consta a criação de uma rede estadual de hospitais para receber os pacientes em estado grave e uma rede de laboratórios públicos e privados, que serão liderados pelo Instituto Adolfo Lutz, que irão atuar na vigilância epidemiológica e genômica do vírus.
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Além disso, também está prevista uma rede de formação e atualização dos profissionais de saúde por meio de vigilâncias sanitárias do estado e dos municípios.
À Folha de S. Paulo, David Uip, secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento e Saúde de SP, explica afirma que as redes pública e privada de Saúde precisam estar preparada para receber os pacientes, pois, ele vão necessitar de isolamento.
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O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, revelou que 93 centros de saúde estão disponíveis para atendimento de casos mais graves da Varíola dos Macacos.
David Uip também pontua que uma série de protocolos precisarão ser criados. "Vamos manter a mesma porta de entrada do pronto-socorro ou terá que ter duas entradas? Como os profissionais têm que atender? Tem que usar luvas, máscaras, avental e óculos. Tudo isso é resposta e investimento", disse.
O médico também afirma que a melhor estratégia seria a vacina, mas que, neste momento, só haverá imunizante para 25 mil pessoas no Brasil, duas doses para cada uma. Pra São Paulo, estão previstas 11 mil doses para 5 mil pessoas. As doses de vacinas devem chegar ao Brasil no fim de setembro.
Atualmente, o estado de São Paulo é a região do Brasil com a maioria dos casos, com 1.298 notificações, sendo que, desses pacientes estão internados e dez são crianças e adolescentes.
Com informações da Folha de S. Paulo.