O Instituto Novos Paradigmas (INP) lançou, nesta segunda-feira (20), a “Cronologia do Desastre - Um semestre da destruição presidida por Jair Bolsonaro”. Trata-se de uma linha do tempo com informações referentes a iniciativas do governo federal e o que podem provocar no Brasil.
“O INP definiu o levantamento e sistematização desta linha do tempo com cerca de 300 links, com notícias sobre ações do governo federal, do presidente e seus aliados e as consequência dessas iniciativas. Uma linha que mostra a destruição cotidiana e deliberada do país”, relata Sandra Bitencourt, jornalista, doutora em Comunicação e Informação, conselheira do INP e pesquisadora convidada do NUCOP-UFRGS e Observatório da Comunicação Pública.
Ela explica que o objetivo do projeto é “registrar a natureza dos discursos e a consequência das ações do governo, tendo em vista a profusão de acontecimentos que muitas vezes dificulta a compreensão dos cenários. É para informar o debate, impedir novas versões sobre acontecimentos passados, ajudar na checagem. Fazer registro e memória”.
A linha do tempo está hospedada no site do INP e é possível fazer buscas por temas. O banco de notícias continuará a ser alimentado e, no início de 2022, será aberto para uso livre.
INP atua na produção de estudos que contribuam para uma agenda democrática contemporânea
Sandra revela que o Instituto Novos Paradigmas é uma instituição social, sem fins lucrativos, sustentada por uma rede ampla de associados empenhada na produção de análises, diagnósticos, reflexões e estudos que contribuam para a afirmação de uma agenda democrática contemporânea.
O Conselho diretor é presidido pelo ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
“Conta no seu quadro de conselheiros para a formulação programática com a participação plural de lideranças expressivas no cenário nacional e internacional, como Boaventura de Sousa Santos, professor catedrático da Universidade de Coimbra; Baltasar Garzón, jurista, magistrado, professor e advogado espanhol; Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago; Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, entre outros”, ressalta.