A socióloga e ativista Pe? Cholodoski denunciou em suas redes sociais nesta sexta-feira (31) que o policial militar Gabriel Monteiro encenou um assalto para contrariar tese que pede o fim da Polícia Militar. Ela ainda mostrou um vídeo em que o PM se recusa a tratá-la no feminino, em atitude considerada transfóbica. O caso aconteceu no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
"O PM Gabriel Monteiro acabou de mentir pra mim na Lapa disfarçado com uma equipe simulando uma entrevista pedindo o fim da polícia militar. No meio, ele fingiu um assaltou e mandou eu chamar a polícia para poder provar o ponto dele. Eu to com ódio", relatou a ativista.
Segundo Pê, Monteiro chegou a perguntar a identidade de gênero dela, mas passou a tratá-la no masculino após a "encenação". "Era um grupo de pessoas pedindo uma entrevista sobre o fim da polícia militar, perguntou minha identidade de gênero, falei que era feminina e depois que rolou a 'simulação' de assalto ele começou a me chamar de homem e falando que me fudi porque fico defendendo fim da polícia", relatou.
A socióloga, então, pediu para o PM apagar o vídeo começou a gravar as reações dele. No vídeo ele afirma que Pê "é um homem porque tem genitália masculina".
No Twitter, Monteiro reforçou o comentário considerado transfóbico: "É UMA IMPOSIÇÃO BIÓLOGICA. Se nasceu homem nada poderá mudar isso".
"E mais uma vez vamos de transfobia explícita! O que pode ser feito sobre isso?", acrescentou Pê.