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Atualizado em 20/01/2020, às 14h55
O vídeo com discurso nazista de Roberto Alvim fez com que muitos nas redes sociais buscassem (e encontrassem) várias outras citações sobre nazismo de outros membros do governo, especialmente do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Um deles é o vídeo, de muitos anos atrás, no qual é sujeitado a um detector de mentiras, em um quadro do antigo programa CQC. Durante um trecho do programa, Bolsonaro é perguntado sobre o que achava do nazismo: “o que aconteceu naquela época era um plano de dominar o mundo e impor a sua raça, os vencedores em batalhas impõem as suas vontades e o Hilter queria impor a sua vontade, lógico que hoje em dia não se admitiria, mas naquela época era outra história”.
Depois, ele foi perguntado se havia algo de admirável em Hitler, e respondeu que “profissionalmente, ele foi um grande estrategista. Quando você tem um general, aqui no Brasil ou em qualquer exército do mundo, aquele general tem que estar pronto pra aniquilar o outro país, destruir o outro país, pra defender o seu povo”.
Em um momento, ele é questionado: “sabendo o que se sabe hoje da história do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, se você fosse alemão teria se alistado ao Exército nazista?”. A resposta de Bolsonaro foi “lógico! Sem problema nenhum!”. De acordo com a agência de checagem do G1, o vídeo, então, sofre um corte de edição e mostra um trecho em que ele fala sobre cotas raciais. "No vídeo original, após falar do bisavô, Bolsonaro afirma que o alistamento era obrigatório, então não era uma questão de opção. “A pergunta não cabe, pois você não tinha direito de se alistar ou não, você era alistado automaticamente”. Cortez insiste e Bolsonaro completa: “Na verdade, ninguém quer ir para a guerra. Nem nós, militares, queremos ir para a guerra”, diz o G1.
Ainda na mesma resposta, contou a história da família a respeito do tema: “o meu bisavô foi soldado de Hitler. Perdeu um branco inclusive, na guerra”.
Apesar de ser antigo, da época em que Bolsonaro ainda era deputado, o vídeo tem sido comentado e compartilhado por vários internautas desde sexta-feira (17). Um dos que o resgatou foi o jornalista Fabio Pannunzio, que comentou o seguinte: “tá explicado. Infelizmente nosso ditador tem o DNA ariano e uma simpatia `profissional´ por Adolf Hitler”.
Tá explicado. Infelizmente nosso ditador tem o DNA ariano e uma simpatia "profissional" por Adolf Hitler. https://t.co/cLNYa6YEYU
— Fabio Pannunzio (@blogdopannunzio) January 19, 2020