Wadih Damous destaca que Carvalhosa infringiu estatuto da advocacia em pedido de impeachment de Gilmar

O ex-presidente da OAB comentou sobre as últimas revelações da Vaza Jato, que mostram a procuradora Thamea Danelon colaborando, junto a Dallagnol, em pedido de impeachment que seria apresentado pelo advogado conservador Modesto Carvalhosa

(Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara)
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O ex-deputado federal e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Wadih Damous usou as redes sociais para comentar sobre a nova reportagem da Vaza Jato, que mostra a procuradora Thamea Danelon colaborando, com chancela de Deltan Dallagnol, com o advogado conservador Modesto Carvalhosa na elaboração de um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Damous enxerga infração disciplinar na atuação de Carvalhosa. "Atenção, Dr. Carvalhosa, para o art. 34, inc. V, da Lei 8906/94: 'constitui infração disciplinar assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado'", publicou Wadih em seu Twitter após destacar que Carvalhosa tem que ser processado pela OAB. A Lei ao qual o ex-deputado se refere é exatamente o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil, promulgado em 1994.  O artigo 34 fala sobre as várias formas de infrações disciplinares, que podem ser punidas com censura, suspensão, multa e, em casos mais graves, exclusão dos quadros da entidade. Damous ainda cobra punição para Dallagnol e Danelon e considera que, neste caso, ambos cometeram falta funcional grave. "Volto a perguntar: por que Dallagnol e seus colegas procuradores ainda não foram presos? O que explica que esse individuo continue a chefiar uma força tarefa? Fazer petição para advogado é falta funcional grave", declarou. https://twitter.com/wadih_damous/status/1173726044471353348 https://twitter.com/wadih_damous/status/1173721548659855360 https://twitter.com/wadih_damous/status/1173721548659855360