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Depois de comprovar a veracidade dos diálogos da Vaza Jato, pedindo desculpas ao ex-presidente Lula pelos comentários irônicos em relação às mortes da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, e do neto do casal, Arthur, a procuradora Jerusa B. Viecil usou da empáfia característica dos colegas da Lava Jato para dizer que as mensagens recebidas e divulgadas pelo site The Intercept são "frutos de crime".
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"Lembrar de uma mensagem não autentica todo o conjunto. A existência de mensagens verdadeiras não afasta o fato de que as mensagens são fruto de crime e têm sido descontextualizadas ou deturpadas para fazer falsas acusações", tuitou Jerusa.
A procuradora ainda voltou a confirmar que as mensagens são verdadeiras, ressaltando que "procuradores da Lava Jato nunca negaram" a veracidade dos diálogos. "Contudo, não é possível saber exatamente o quanto está correto, porque é impossível recordar de detalhes de 1 milhão de mensagens em 5 anos intensos", disse a procuradora.
Ironias Jerusa B. Viecil confirmou a autenticidade das mensagens após pedir desculpas a Lula pelos comentários irônicos sobre a morte da esposa e do neto. Nas conversas, a procuradora se referiu ao desejo do ex-presidente em ir ao enterro de seu neto Arthur como uma “novela”. “Preparem para nova novela ida ao velório”, disse em mensagem enviada no grupo Filhos de Januário 4, no Telegram, no dia. Em 3 de de fevereiro de 2017, na ocasião da morte de Marisa Letícia, ela enviou a seguinte mensagem no grupo Filhos de Januário 1: “Querem que eu fique pro enterro?”, seguido de um emoji sorrindo.Lembrar de uma mensagem não autentica todo o conjunto. A existência de mensagens verdadeiras não afasta o fato de que as mensagens são fruto de crime e têm sido descontextualizadas ou deturpadas para fazer falsas acusações.
— Jerusa B. Viecili (@jerusabv) August 28, 2019