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Policiais federais que revelaram um esquema de escuta ilegal montado na cela do doleiro Alberto Yousseff em 2014 dizem que estão sendo perseguidos por procuradores da Lava Jato.
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Segundo reportagem de José Marques, na edição desta quarta-feira (21), os procuradores da Lava Jato em Curitiba entraram com um processo sigiloso contra os agentes no dia 8 de agosto, sob a acusação de que eles violaram sigilo funcional e vazaram informações confidenciais.
São alvos das acusações da força-tarefa o delegado Mario Renato Castanheira Fanton, o agente Dalmey Fernando Werlang e ainda Fernando Augusto Vicentine, ex-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná.
Na ação, os procuradores acusam os policiais de revelarem dados sigilosos de um inquérito que apurava a conduta de outros agentes federais e de advogados, suspeitos de tentarem produzir um dossiê contra a Lava Jato.
Fanton foi quem descobriu o grampo na cela de Yousseff, em 2014. Dalmey confessou que instalou o aparato sob orientação do delegado Igor Romário de Paula, que hoje faz parte da cúpula da PF em Brasília.