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POLÍTICA
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A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, rebateu o ministro da Justiça, Sérgio Moro, que tentou desacreditar a apuração e as novas denúncias da Vaza Jato, neste sábado (29). A jornalista foi responsável por divulgar uma parte dos vazamentos, em parceria da Folha com The Intercept.
Moro, como sempre faz, quis desqualificar as denúncias com frágeis argumentos. Ele explorou o fato de que o site se equivocou ao divulgar o nome de um dos procuradores. A princípio, foi veiculado que se tratava de Ângelo Goulart Vilela, um dos participantes das conversas. Mas, na verdade, o nome correto é Ângelo Augusto Costa.
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“A matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou, como demonstrado por OAntagonista”, tuitou Moro.
Mônica rebateu em seguida, também via Twitter: “Moro responde ao The Intercept Brasil. (Obs: os equívocos de nome e data apontados por ele foram corrigidos há horas pelo site).
“Adulteração”
Em outra postagem, disse: “Isso só reforça que as msgs não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?”.
MORO RESPONDE AO THE INTERCEPT BRASIL. (Obs: os equívocos de nome e data apontados por ele foram corrigidos há horas pelo site). https://t.co/5aKSXaDsze
— Mônica Bergamo (@monicabergamo) 29 de junho de 2019
Isso só reforça que as msgs não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?
— Sergio Moro (@SF_Moro) 29 de junho de 2019