Escrito en
POLÍTICA
el
A carta enviada nesta semana pelo empresário Léo Pinheiro parece não ter produzido o efeito esperado, ao menos entre aqueles ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) cuja tendência é contrária aos métodos que utilizava Sérgio Moro quando era o juiz estrela da Operação Lava Jato.
Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo
Na carta, Pinheiro reafirmou seu terceiro testemunho a respeito de Lula, dizendo que o apartamento não havia sendo vendido antes porque o ex-presidente seria o seu verdadeiro proprietário (versão que contradiz duas delações anteriores realizadas por ele mesmo). Além disso, ele afirma que “não menti nem fui coagido”, pelos procuradores da Lava Jato a fazer a delação contra o ex-presidente.
Porém, os ministros que trabalham sobre o tema consideraram que a carta não acrescenta nenhuma novidade a respeito do que já foi dito pelo próprio Pinheiro sobre Lula e o caso em si, e tampouco serve como indício sobre a parcialidade ou não de Moro – que sequer é citado no texto, diga-se de passagem.
Os ministros do STF se reunirão no segundo semestre (ainda sem data especificada, mas se especula que seria entre o final de agosto ou começo de setembro) para avaliar se procede ou não a liminar apresentada pela defesa de Lula, que acusa parcialidade do então juiz Sério Moro ao conduzir o processo que condenou o ex-presidente.
Renato Rovai, editor da Revista Fórum, comenta no vídeo abaixo essa nova reportagem da parceria The Intercept e Veja. Assista: