A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que a Polícia Federal (PF) forneça informações a respeito do andamento do inquérito que apura se Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime de prevaricação.
As suspeitas são porque o presidente, supostamente, não comunicou aos órgãos de investigação as denúncias de corrupção nas negociações para a aquisição da vacina indiana Covaxin, contra a Covid-19, pelo Ministério da Saúde.
O prazo de 45 dias para que a PF devolvesse os autos da apuração ao STF terminou no dia 7 de janeiro, segundo o blog de Fausto Macedo, no Estadão.
Rosa Weber atendeu às solicitações de prorrogação da PF, depois de avaliar que as diligências eram “pertinentes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoáveis sob a perspectiva dos bens jurídicos envolvidos e úteis quanto à possível descoberta de novos elementos que permitam o avanço das apurações’”
Notícia-crime foi oferecida por senadores
O inquérito se baseia em uma notícia-crime oferecida pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO).
A suspeitas vieram a público durante a CPI do Genocídio, a partir das denúncias do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, funcionário do Ministério da Saúde.