Depois que o pai, Jair Bolsonaro (Sem partido), divulgou um inquérito sigiloso da Polícia Federal que, segundo ele, “comprova que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido e, portanto, é violável”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) anunciou na manhã desta quinta-feira (5) que está coletando assinaturas para criação da "CPI do TSE".
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"Fato determinado com base nas graves denúncias de invasão do sistema eleitoral do TSE, escondidas do povo e cujos os registros (LOGs) do rastro por onde o hacker passou foram propositalmente deletados", escreveu o filho de Bolsonaro ao divulgar a ação nas redes sociais.
A divulgação aconteceu minutos depois de Bolsonaro fazer mais uma ilação ligando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, ao ex-ministro José Dirceu.
Nas redes, o presidente divulgou o print de uma reportagem de 2016 em que Barroso concedeu perdão da pena a Dirceu. "João 8:32. Bom dia a todos", escreveu Bolsonaro.
A estratégia faz parte da narrativa criada pelo gabinete do ódio e que circula em grupos bolsonaristas que envolve suposta “bissexualidade” do ministro do STF ao médium João de Deus, preso por estupro, e o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula.
Dirceu já entrou com ação pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a abertura de uma investigação sobre a fake news propagada por Bolsonaro.