A ativista ambiental sueca Greta Thunberg expôs nas redes sociais a hipocrisia do discurso de Jair Bolsonaro (Sem partido), que cortou em R$ 240 milhões o orçamento para o Ministério do Meio Ambiente após prometer duplicar os recursos para combater o desmatamento um dia antes na Cúpula do Clima, convocada por Joe Biden.
"'Bolsonaro aprovou um corte de 24% no orçamento ambiental para 2021 em comparação ao nível do ano anterior apenas um dia após prometer aumentar os gastos no combate ao desmatamente'. Oops… é quase como se nossos 'líderes climáticos' não estivessem levando isso a sério", tuitou Greta neste sábado (24).
O tuíte foi comentado pelo ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio Neto (PSDB), que travou embates com Bolsonaro durante o primeiro pico da pandemia, em 2020, na capital amazonense.
"Greta, é triste, mas não fique surpresa. A Amazônia e nosso povo correm sério risco com um 'líder' que não vê que investimentos em ciência e políticas ambientais são essenciais para o desenvolvimento sustentável. Obrigado por ser uma importante voz de alerta", comentou o político em inglês.
Após críticas ao presidente brasileiro em 2019, Greta Thunberg foi chamada de "pirralha" por Bolsonaro. A ativista, que ironizou o tratamento colocando em seu perfil no Twitter, foi eleita a personalidade do ano pela revista Time naquele ano.