Maio, julho ou agosto? Pazuello e Ministério da Saúde se contradizem sobre chegada de vacina da Johnson

Em menos de uma hora, o general Eduardo Pazuello divulgou vídeos com datas divergentes sobre chegada da vacina Janssen ao Brasil. Em nota, Ministério da Saúde divulgou cronograma diferente do informado pelo titular da pasta, especialista em logística

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução/YouTube
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Em dois vídeos publicados em um intervalo de menos de 30 minutos nas redes sociais no fim da noite desta quarta-feira (3), o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, se contradisse sobre a data que supostamente chegarão ao Brasil as vacinas contra a Covid-19 fabricadas pela empresa belga Janssen, que é controlada pela Johnson & Johnson.

No primeiro vídeo, publicado às 21h57, Pazuello, que é especialista em logística pelo Exército, faz um pronunciamento em que diz que "hoje é um dia difícil", em relação ao recorde de mortes pela Covid-19, e comemora o acordo fechado com a Pfizer e a Johnson "para que tenhamos a partir de maio próximo mais 138 milhões de doses de vacinas para imunizar a população".

https://twitter.com/minsaude/status/1367277982969192452

Às 10h23, o perfil oficial do Ministério da Saúde no Twitter divulgou novo vídeo, da reunião com a Johnson em que Pazuello diz que "nós estamos tratando dos detalhes para fechar a contratação da vacina Janssen para a entrega ainda no segundo semestre deste ano, a partir de agosto".

https://twitter.com/minsaude/status/1367284503526318082

A publicação ainda traz um link para uma nota sobre a reunião com a Janssen publicada no site oficial do Ministério da Saúde às 21h40, que diz que "o cronograma proposto prevê a disponibilidade de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e outros 21,1 milhões de doses entre outubro e dezembro de 2021".