Em nota divulgada nas redes sociais, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que o jornal O Globo "distorce os fatos" ao informar que militares filiados ao PT - e só ao PT - viraram alvo de perseguição na força, que é comandada pelo tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, que é acusado de "transgressão disciplinar" pela militância pró Jair Bolsonaro (Sem partido) nas redes.
Transgressão: comandante da FAB é alvo de representação por militância política nas redes
"O conteúdo publicado na coluna do jornal O Globo busca distorcer os fatos, na medida em que sugere que apenas militares filiados a um determinado partido político foram orientados - o que contraria integralmente a informação passada pela assessoria da FAB diante do questionamento da colunista, a qual deixava claro que não houve direcionamento a siglas partidárias específicas. Assim a jornalista utiliza como base apenas três (03) casos aos quais supostamente teve acesso para chegar a uma generalização equivocada", diz a nota.
Segundo a FAB, os levantamentos de filiações partidárias são feitos periodicamente e enviadas aos comandos setoriais para "os procedimentos administrativos cabíveis".
"A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 142, parágrafo 3º, inciso V que 'o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos".
De acordo com a nota, em 2020 foram encontradas 908 filiações (aproximadamente 1,3% do efetivo da Força) em 29 partidos. Em 2021 foram 221 registros em 26 siglas.
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