Jair Bolsonaro (sem partido) chegou no início da tarde desta terça-feira (12) ao Santuário Nacional de Aparecida, no interior paulista, poucas horas depois que o arcebispo dom Orlando Brandes criticou indiretamente o governo, dizendo que para ser “pátria amada não pode ser pátria armada”.
Acompanhado de um forte aparato de segurança e de ao menos um ministro, o "astronauta" Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia", Bolsonaro andou por alguns metros e depois subiu na porta do carro oficial.
Usando máscara de proteção contra a Covid-19, ele acenou para os apoiadores, causando aglomeração em frente à Catedral, que recebe a visita de milhares de fiéis neste 12 de outubro, dia dedicado à Nossa Senhora Aparecida.
"Pátria do ódio"
Em seu sermão, o arcebispo de Aparecida criticou indiretamente Bolsonaro ao falar sobre fake news e discurso de ódio.
“Para ser pátria amada, seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos os irmãos construindo a grande família brasileira”, disse Dom Orlando Brandes.