Uma apresentação de Power Point feita pela secretaria de privatização, comandada pelo bilionário Salim Mattar, disponibilizado no site do Ministério da Economia no sábado (20) faz um cálculo para culpar o "custo do funcionalismo" e a "má alocação de recursos" pela "desigualdade e pobreza" no Brasil.
“Nós vamos na direção da liberal democracia. Nós vamos abrir a economia e vamos privatizar", diz frase de Paulo Guedes, que se encontra na tarde desta segunda-feira (22) com Bolsonaro.
O documento, intitulado "a reconstrução do Estado", traça um plano de privatização e desmonte do Estado no período pós-coronavírus, com uma série de empresas a serem vendidas, e lista como "vantagens da desestatização" "acabar com o corporativismo, a corrupção, os privilégios e reduzir o 'toma lá, dá cá'".
“Precisamos reduzir este estado gigantesco, obeso, lento, burocrático e oneroso para os pagadores de impostos que interfere na vida do cidadão e do empreendedor”, diz uma frase destacada de Mattar na apresentação.
Entre os dados apresentados apenas nos governos Lula e Dilma Rousseff, no período de maior crescimento do país houve aumento no número de empresas estatais, que chegou a 154 - 20 delas vendidas pelo governo golpista de Michel Temer.
O documento ainda traça um comparativo entre o aumento de empregos nas empresas estatais e o número de greves. Nos governos petistas, houve aumento do quadro de funcionalismo público - decorrente principalmente da estrutura em educação, com novas universidades públicas e saúde - com o menor número de greves.
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