Jair Bolsonaro foi às redes sociais na tarde desta terça-feira (2) para reclamar do vazamento de seus dados pessoais pelo Anonymous, braço brasileiro do grupo internacional de hackers ativistas, que também expôs dados dos filhos do presidente, de ministros, como Abraham Weintraub e Damares Alves, e do empresário bolsonarista Luciano Hang, o véio da Havan.
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"Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista 'Anonymous Brasil' divulgou, em conta do Twitter, dados do Presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", tuitou o presidente.
Pela manhã, o ministro da Justiça, André Mendonça, determinou que a Polícia Federal investigue o vazamento de dados pessoais e informações confidenciais do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos e demais membros do governo.
No Twitter, o ministro que substituiu Sergio Moro disse que as investigações “devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas”.
Com a divulgação de dados pessoais e informações confidenciais, internautas fizeram filiações em massa de membros do governo ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Além do presidente, os filhos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro também tiveram suas informações pessoais reveladas, assim como os ministros Abraham Weintraub, da Educação, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Com isso, nesta terça-feira (2), já constavam no sistema de filiações do PT diversos nomes ligados ao governo Bolsonaro. Internautas relataram, por meio de redes sociais, que Jair Bolsonaro já estava filiado ao partido minutos após a divulgação dos dados.
No Twitter, no entanto, o perfil do PT afirmou que o pedido de filiação de Jair Bolsonaro foi “indeferido”.