O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso extinguiu duas ações contra a campanha 'O Brasil Não Pode Parar', divulgada em março pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação) do governo federal e, logo em seguida, deletada das redes sociais. A peça publicitária defendia a flexibilização das medidas de isolamento social em meio à pandemia de coronavírus.
A decisão de Barroso, publicada na última quinta-feira (7), seguiu o entendimento do procurador-geral da República, Augusto Aras, que rejeitou a ação após dizer não haver como comprovar a existência da campanha, já que ela foi removida do ar pouco após ter sido divulgada.
"Mesmo para os que afirmam haver existido o aludido ato, teria subsistido por breve período e, ao final, sido retirado de circulação", defendeu o PGR. A ação publicitária já havia sido suspensa tanto por Barroso como por decisões de primeira instância ainda em março.
Bolsonaro chegou a declarar que a divulgação do vídeo da campanha foi um vazamento. A Secom também afirmou que o vídeo foi veiculado de "forma equivocada" e que havia sido produzido em caráter experimental, sem aprovação para ser publicado.
Com informações do UOL