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Um inquérito contra o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o Hélio Negão - ou Hélio Bolsonaro, como se nomeou na campanha eleitoral - teria despertado a ira de Jair Bolsonaro contra a cúpula da Polícia Federal, que teria resultado na exoneração do superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, e nas ameaças de demissão do diretor-geral do órgão, Maurício Valeixo, que é extremamente ligado a Sergio Moro.
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Segundo reportagem da Veja, Helio virou alvo dos agentes por crimes que teriam sido cometidos há mais de quinze anos. Alertado pelo amigo, Bolsonaro viu no caso uma ação da PF para tentar intimidar seu grupo político. O deputado já apareceu como cotado para ser o candidato de Bolsonaro à Prefeitura do Rio.
O caso teria motivado a declaração do presidente no dia 26 de agosto, quando antecipou que estaria "para estourar" uma acusação contra uma pessoa próxima a ele.
“Não adianta fazer essa campanha contra a minha pessoa, contra minha família. Agora contra quem está do meu lado também, que está para estourar um problema aí. Um problema não, uma falsa acusação sobre uma pessoa importante que está do meu lado”, declarou a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada.