Paulo Guedes defende "imposto sobre transações" que seja "diferente" da CPMF

Paulo Guedes defendeu em evento de comerciários uma nova nomenclatura à taxação sobre movimentações financeiras para "pegar tudo o que se move"

Bolsonaro com Joice Hasselmann, Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni em evento no Planalto (Marcos Côrrea/PR)
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Uma semana após demitir o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, supostamente por levar a público o debate sobre a criação de uma nova Contribuição Provisório sobre Movimentações Financeiras (CPMF), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta terça-feira (17) um novo imposto sobre as transações financeiras, mas sob uma nova nomenclatura. INSCREVA-SE para receber conteúdos exclusivos da entrevista do Rovai com o presidente Lula “Evidentemente, quando as pessoas falam de CPMF, o presidente fala que não. Porque realmente não é CPMF que a gente quer, é um imposto sobre transações diferente desse. Mas, para que não haja mal entendido, morreu em combate o nosso valente Cintra”, afirmou Guedes em evento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, em Brasília. O ministro afirmou que é necessário a criação de um imposto de transação que "pega tudo que se move". “Ora, nós precisamos de uma base tributária diferente. Com a base que temos hoje, nós vamos aumentar os impostos, mas nós queremos reduzir os impostos. [...] Nós temos que botar para pagar quem não está pagando, quem está sonegando. E o imposto de transação pega tudo que se move.”, disse.