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O vereador licenciado, Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), virou alvo de investigação do Ministério Público (MP) do estado do Rio por denúncias de colocar ao menos sete parentes como funcionários fantasmas em seu gabinete. Eles seriam contratados para a prática da "rachadinha", deixando parte dos salários com o filho de Jair Bolsonaro (PSL).
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As informações foram reveladas pela revista Época em reportagens publicadas em maio e junho, que revelavam que Carlos Bolsonaro empregou a madrasta, Ana Cristina Siqueira Valle, e sete parentes dela na Câmara do Rio de Janeiro - alguns deles morando em Minas Gerais. Os funcionários-fantasmas "empregados" pelo clã chegavam a devolver até 90% dos salários.
Segundo reportagem da Época nesta quarta-feira, a partir de um pedido com base na Lei de Acesso à Informação, o MP confirmou os dois procedimentos, mas informou que ambos tramitam sob segredo de justiça.
A investigação criminal está a cargo do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim). Já na esfera cível, onde se apura eventual improbidade administrativa, a investigação ocorre na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.