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Demonstrando claramente o desejo de que o pai, Jair Bolsonaro, endureça seu governo e parta para uma ditadura, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) pediu afastamento não remunerado do mandato na Câmara do Rio, sem remuneração, sem especificar os motivos.
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Segundo carta enviada ao presidente da Câmara, Jorge Felippe, que foi despachada nesta segunda-feira (9), Carlos se baseia no artigo 11, inciso I, do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre afastamento para tratar de assuntos particulares em um período que não pode ultrapassar 120 dias por sessão legislativa.
Esta é pelo menos a quinta licença que Carlos Bolsonaro tira do mandato desde o início da campanha do pai, em 2018. No segundo semestre do ano passado, o vereador tirou quatro licenças consecutivas para atuar na campanha do pai. Representante de 106.657 eleitores, Carlos também não apresentou nenhum projeto de lei em 2018.
Ditadura Bolsonaro
Nesta segunda-feira (9), em uma sequência de tuítes, Carlos sugeriu uma ruptura democrática para que “a transformação que o Brasil quer” aconteça. Em outras palavras, pregou a ditadura.
Para ele, o pai vem atuando para desfazer “absurdos” de governos anteriores, mas acredita que a mudança real não virá através da democracia.
“Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”, escreveu o filho do presidente.