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A ex-presidenta Dilma Rousseff foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar uma queixa-crime contra Jair Bolsonaro. A ação é assinada pelo advogado e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, além de mais cinco advogados.
A acusação aponta que Bolsonaro cometeu crime de injúria por ter compartilhado, no Twitter, um vídeo no qual o então deputado comparou Dilma a uma “cafetina”.
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No dia 8 de agosto, Bolsonaro publicou um vídeo de um discurso que ele fez na Câmara, em novembro de 2014, no qual ataca a ex-presidenta e a Comissão da Verdade. Insultos Em seu discurso, Bolsonaro usa o insulto à ex-presidenta para definir a comissão instaurada para apurar crimes cometidos e indenizar vítimas da ditadura militar no Brasil. “Comparo essa Comissão da Verdade que está aí como aquela cafetina, que ao querer escrever sua biografia, escolheu sete prostitutas e o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a Comissão da Verdade de Dilma Rousseff”, diz Bolsonaro no vídeo.