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Jair Bolsonaro, aparentemente com receio da divulgação pública sobre quem visita os palácios da Alvorada e do Jaburu, decretou sigilo de cinco anos às informações sobre o registro de quem entra e sai dos locais oficiais onde residem presidente e vice. Bolsonaro classifica esses dados como “reservados”.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, da Época, os dados de entrada e saída de visitantes sempre foram cedidos, sem restrições.
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Isso até as delações da Odebrecht e da JBS, entre maio e abril de 2017. Na oportunidade, o governo de Michel Temer decidiu classificar os dados, após pedido de informações do jornal O Globo. Assim, não foi possível conferir a visita do empresário Joesley Batista, na qual Temer foi gravado falando sobre a tentativa de comprar o silêncio do ex-deputado federal e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).