Weintraub erra, mais uma vez, ao dizer que nazistas criaram aspirina

Ministro já confundiu o nome do escritor austro-húngaro Franz Kafka com a comida árabe kafta, e errou nos cálculos ao comparar o corte nos recursos na educação a chocolates

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Acostumado a cometer uma gafe atrás da outra, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a cometer um erro histórico, durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (1º). Weintraub mencionou um “feito” nazista para explicar o motivo de não gostar do educador brasileiro Paulo Freire. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo. “A aspirina foi feita pelos nazistas. E eu uso aspirina porque funciona”, declarou, para justificar que a educação tem que ser baseada em “critérios científicos”. No entanto, o ministro foi corrigido nas redes sociais. Na verdade, um dos internautas explicou: “A aspirina sintética foi inventada em 1894 e patenteada em 1899 pela Bayer - décadas antes da ascensão do nazismo”. Gafes Em maio, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais com Jair Bolsonaro, Weintraub cometeu deslize, ao comparar o corte de aproximadamente 35% nos recursos destinados às universidades e institutos federais anunciado pelo governo a chocolates. Ele errou nos cálculos. Também em maio, o ministro disse que sofreu um “processo inquisitorial e sigiloso”: “Que eu saiba só a Gestapo (polícia nazista de Hitler) fazia isto. Ou no livro do Kafta ou na Gestapo”, disse, confundindo o nome do escritor austro-húngaro Franz Kafka com a comida árabe kafta.