"Mais Médicos" de Bolsonaro exclui definitivamente cubanos que ficaram no Brasil

Bolsonaro participa do lançamento do programa Médicos pelo Brasil, que substitui o nome do projeto criado nos governos do PT e exclui definitivamente os cerca de 1,8 mil médicos de Cuba - segundo dados do próprio governo - que ficaram no Brasil dos planos do governo

Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: Divulgação)
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Ficou só na promessa a declaração de Jair Bolsonaro de contratação dos médicos cubanos que decidissem ficar no Brasil após o fim da parceria com Cuba no programa Mais Médicos. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Nesta quinta-feira (1º), Bolsonaro participa do lançamento do programa Médicos pelo Brasil, que substitui o nome do projeto criado nos governos do PT e exclui definitivamente os cerca de 1,8 mil médicos de Cuba - segundo dados do próprio governo - que ficaram no Brasil dos planos do governo. "A situação dos médicos cubanos está sendo analisada pelo ministério, buscando alternativas para o seu exercício profissional", disse o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros, em entrevista na terça-feira (30). Com a situação indefinida quase 8 meses após o fim da parceria com Cuba, muitos médicos cubanos estão passando necessidades e buscando empregos até como garis para se manter. A nova roupagem do programa que substitui o Mais Médicos, criado por Dilma Rousseff (PT), tem o mesmo objetivo: a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas regiões mais remotas e desassistidas. Entretanto, prevê mais privilégios e maiores salários para médicos que optarem por áreas longínquas. O regime de contratação também muda e agora será feito via CLT. Até então, os contratos eram temporários de até três anos. E estão previstas gratificações de acordo com o local de lotação do médico.