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POLÍTICA
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Jair Bolsonaro voltou a causar revolta ao criticar, durante solenidade no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (30), as regras que definem o que é trabalho análogo à escravidão. O presidente disse que seu governo vai promover mudanças na lei atual que cuida do assunto.
“Tem juristas que entendem que trabalho análogo à escravidão também é escravo", disse. Declarou, ainda, que as regras têm de ser adaptadas à “evolução” e que a ordem para as alterações foi passada para todos os ministros.
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“O Estado que estávamos construindo até pouco tempo era um estado totalitário, um estado socialista. Pelas leis, nós estamos cada vez mais nos aproximando do socialismo ou do comunismo. O Estado mandava em tudo e em todos, mais que general em quartel”, disse.
Gafe
Como de costume, Bolsonaro cometeu mais uma gafe, ao citar o conceito marxista de luta de classes, que define o antagonismo entre pessoas que ocupam classes sociais diferentes por fatores econômicos.
“A luta de classes não é apenas branco e negro, homo e hétero, pai e filho, nordestinos e sulistas. Também é pregado pela esquerda muito como patrão contra empregador”, afirmou.
Com informações da Folha de S.Paulo