Bolsonaro diz que ministro do Turismo fica no cargo, “até segunda-feira”

“Determinei à PF que investigue todos os partidos onde candidatas receberam quantidades enormes e tiveram votos mínimos. Tem que valer para todo mundo. Não vão ficar fazendo pressão em cima do PSL para tentar me atingir”, disse o presidente

Foto: Agência Senado
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Envolvido na crise dos laranjas do PSL, que culminou com a prisão de um de seus assessores, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, permanece no cargo, pelo menos até segunda-feira (1), como todos os outros 22 ministros. A declaração foi feita por Jair Bolsonaro, em Osaka, no Japão, depois de ser questionado se continuava a confiar no ministro. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Bolsonaro revelou que conversou com Sérgio Moro, ministro da Justiça, a respeito da prisão do assessor e que vai falar com ele novamente, quando retornar ao Brasil. “Por enquanto não tem nada, uma vez tendo, como conversado com Moro lá atrás, qualquer coisa mais robusta contra uma ação irregular de um ministro, as providências vão ser tomadas da nossa parte”, disse. “Determinei à PF que investigue todos os partidos onde candidatas receberam quantidades enormes e tiveram votos mínimos. Tem que valer para todo mundo. Não vão ficar fazendo pressão em cima do PSL para tentar me atingir”, acrescentou. O assessor Mateus Von Rondon Martins, considerado o braço-direito do ministro, foi preso pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação. A ação é um desdobramento das investigações sobre o uso de candidatas laranjas pelo PSL na eleição de 2018.