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POLÍTICA
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A política de terra arrasada que o governo de Jair Bolsonaro impõe na educação avança cada vez mais. O governo federal anunciou o desejo de reduzir até pela metade o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a partir de 2021.
O programa ajuda o acesso à universidade e chegou a oferecer 732 mil contratos há cinco anos. Agora, com a medida do governo, pode cair para 54 mil em 2021,mo que representa a metade dos contratos ofertados nos últimos anos. Também foram aprovadas no conselho gestor mudanças que tornam mais rígida a concessão de bolsas.
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Os próximos contratos do Fies passarão a exigir nota mínima de 400 pontos na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Antes, a exigência era que a Redação não fosse zerada, além de média 450 na parte objetiva (o que foi mantido).
Houve mudanças, também, nas regras para troca de cursos. Vai ficar mais difícil mudar dentro de uma instituição de ensino, pois será exigido resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado para se manter o benefício.
“Meritocracia”
Segundo o Ministério da Educação (MEC), comandado por Abraham Weintraub, as alterações vão “garantir a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados”.
A possibilidade de redução das vagas mantidas pelo governo federal também foi aprovada pelo comitê gestor. Elas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não ocorram mudanças nos parâmetros econômicos atuais.
Com informações de O Estado de S. Paulo