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Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), agradeceu a Jair Bolsonaro por ter sancionado, nesta quarta-feira (18), a lei que cria o programa Médicos pelo Brasil, que vai substituir definitivamente o Mais Médicos, uma das maiores conquistas sociais do governo do PT, que levou profissionais da saúde aos locais mais afastados do país.
Além disso, Ribeiro elogiou o fato de Bolsonaro ter atendido um apelo da classe médica: “Em nome do Conselho Federal de Medicina, dos médicos brasileiros, fica aqui a gratidão ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro Mandetta, por ter aceito nosso apelo para que houvesse o veto em relação à revalidação por faculdades de medicina privadas no Brasil”.
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Ele se referia ao veto do presidente a um trecho da lei que permitia que universidades privadas aplicassem o Revalida, prova que permite que médicos formados no exterior possam exercer a profissão no país.
Segundo Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, o primeiro edital do programa deve ser publicado em fevereiro para que os profissionais iniciem o trabalho em abril. O Mais Médicos continua existindo em paralelo, porém, será esvaziado aos poucos, de acordo com informações de O Globo.
CLT
Os médicos serão contratados em regime de CLT, por meio de um processo seletivo público. Estão previstos quatro níveis salariais, entre R$ 21 mil e R$ 31 mil, incluindo gratificações por desempenho e por atuação em locais de difícil acesso. Os profissionais precisarão participar de um curso de especialização em Medicina da Família durante os dois primeiros anos.
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