“Se a pessoa não acerta 20% na prova, ela tem desempenho pior que o aleatório. É muito ruim. A gente gostaria que essa pessoa não pudesse se formar, mas para isso precisa mudar a lei”, afirmou Weintraub. "Não deveria ter o diploma. (...) Eu acho que quem faz 20% foi sabotar", disse ainda.
O ministro acrescentou que hoje só existe punição para quem não faz a prova, que é o atraso na colação de grau, e revelou, também, que há uma série de medidas sendo pensadas para melhorar a adesão ao exame.
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Alexandre Ribeiro Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enade, também abordou as mudanças que o governo de Jair Bolsonaro pretende fazer no exame.
"Para o ano que vem, nós estamos pensando em mudar o edital para que a gente possa divulgar os melhores alunos por faixa. A Lei proíbe que divulgue a nota individual do aluno. Mas a gente quer divulgar quais foram os alunos que tiveram melhor resultado, aqueles que ficaram entre 8 e 10 e entre 6 e 8 na relação por curso, como forma de incentivo para que o aluno busque ficar entre os melhores. Mas a gente precisa mudar o edital e a gente quer mudar para o ano que vem", alertou Lopes.