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Ato na Paulista: Neto do ditador Figueiredo pede cartazes em inglês e promete mostrar para Trump

Pouco antes do ato convocado por Bolsonaro na capital paulista, pequeno grupo de apoiadores tenta protagonizar cenas bizarras para lacrar nas redes.

Mensagem com Eduardo Bolsonaro para Trump, o ato flopado meia hora antes do início e os "gêmeos do batom".Créditos: Reprodução de vídeos / Redes Sociais
Escrito en POLÍTICA el

Antes mesmo de começar, o novo ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para este domingo (29) já coleciona fatos inusitados, como a invasão de skatistas em protesto contra o ex-presidente, e cenas bizarras.

Parceiro de Eduardo Bolsonaro (PL) na empreitada conspiracionista nos EUA, Paulo Figueiredo, neto do ditador João Baptista Figueiredo, pediu para que os bolsonaristas enviarem fotos de cartazes em inglês com a promessa de que mostrará para Donald Trump e assessores.

"Coloque aqui APENAS imagens dos seus cartazes na Paulista em inglês e/ou pedindo sanções contra o Alexandre! Não precisa mostrar o seu rosto. Eu vou fazer, pessoalmente, com que estas imagens cheguem à Casa Branca!", escreveu o cúmplice de Eduardo e de Bolsonaro nos crimes contra a democracia.

As cenas bizarras surgiram logo em seguida. A primeira imagem mostra uma caricatura de Eduardo Bolsonaro com mensagem metade em português e metade em inglês.

"Fé em Deus, Eduardo Bolsonaro. Edu, nós o apoiamos. Donald Trump thank you very much", diz a mensagem.

Outro bolsonarista publicou foto com cartaz em inglês onde se lê: "Moraes, o juiz da censura".

Meia hora antes do início do ato, a Fórum obteve imagens aéreas que mostram o pouco movimento de bolsonaristas, que buscam cenas bizarras para impulsionar as redes.

Mais cenas bizarras

O ato também teve um tom carnavalesco - embora os bolsonaristas digam não ser muito adeptos da festa - com apoiadores fantasiados.

Um deles colocou uma fantasia do algoz do clã, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usando fraldas. Ao lado dele, um outro bolsonarista fazia sucesso como sósia de Lula.

Em outra cena bizarra, um bolsonarista tentava se promover - possivelmente para entrar na política, com os "gêmeos do Batom", uma alusão à bolsonarista condenada pelo 8 de Janeiro, pedindo "fora Xandão".

 

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