O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou nesta quarta-feira (28) uma política que visa restringir vistos para autoridades de outros países que ele acredita que atuam para censurar as empresas de tecnologia dos EUA, as chamadas big techs.
"Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos que se aplicará a autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos. A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano – um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade", escreveu Rubio.
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Em outro momento, Rubio afirma que, independentemente da região, os "censores" serão impedidos de entrar nos EUA: "Estrangeiros que trabalham para minar os direitos dos americanos não devem ter o privilégio de viajar para o nosso país. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que trabalham para minar os direitos dos americanos acabaram."
Obviamente, os bolsonaristas correram para celebrar tal decisão, torcendo para que o Brasil – especificamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) – seja um dos sancionados. A lista com os alvos do governo Trump deve ser divulgada em breve.
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Sem surpresa nenhuma, uma das figuras que correu para celebrar o anúncio de Marco Rubio foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que, em uma publicação patética, bateu palmas para o anúncio de Rubio que, na prática, deve ter zero incidência na América Latina, Europa e Ásia.
"Hoje é aniversário do Marco Rubio, mas quem ganha o presente é o Moraes", escreveu Nikolas Ferreira.