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Sem anistia: nova Quaest traz péssimas notícias para Bolsonaro

Levantamento aponta que maioria da população é contra a anistia a golpistas e concorda com julgamento do STF que tornou Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado

Manifestação contra a anistia a Bolsonaro e outros golpistas em São Paulo.Créditos: Bia Borges/Ofotográfico/Folhapress
Escrito en POLÍTICA el

Pesquisa Quaest divulgada neste domingo (6), data em que Jair Bolsonaro, Silas Malafaia e outros radicais organizam uma manifestação em São Paulo pela anistia aos golpistas, traz péssimas notícias para o ex-presidente. 

Segundo o levantamento, 56% da população acredita que os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro devem continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas. Isto é, a maioria é contra a anistia aos golpistas. Apenas 18% dizem que os golpistas deveriam ser soltos porque nem deveriam ter sido presos, enquanto outros 16% afirmam que essas pessoas deveriam ser soltas porque já estão presas por muito tempo. 

Confira: 

Reprodução/Quaest

A pesquisa Quaest aponta ainda que cerca de um terço do eleitorado de Bolsonaro (32%) acredita que os golpistas devem continuar presos – ou seja, uma parcela significativa dos próprios bolsonaristas são contra a anistia. 

Veja: 

Reprodução/Quaest

Péssimas notícias para Bolsonaro 

As más notícias para Jair Bolsonaro não param por aí. Segundo a pesquisa Quaest, a maioria da população (49%) acredita que o ex-presidente participou do planejamento da tentativa de golpe de Estado, enquanto 35% dizem que ele não participou.

Acompanhe os números: 

Reprodução/Quaest

O mesmo levantamento aponta ainda que a maioria (52%) considera justo o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado. 36% avaliaram a decisão do STF como injusta. 

Reprodução/Quaest

A pesquisa mostra também que a maior parte dos entrevistados (46%) acredita que Bolsonaro será preso, enquanto 43% dizem que não. 

Reprodução/Quaest

Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa Quaest contou com 2.004 entrevistas feitas entre entre 27 e 31 de março. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais. 

Confira abaixo a análise de Felipe Nunes, diretor da Quaest, sobre o levantamento: 

 

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