O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), quer estar presente na sessão em que será determinada a cassação do mandato do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
Alcolumbre é autor de uma ação no Conselho de Ética da Câmara que pede a cassação de Gayer devido a insultos baixíssimos proferidos pelo bolsonarista contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; seu companheiro, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ); o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; e o próprio Alcolumbre.
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“É impressão minha ou Lula ofereceu a Gleisi Hoffmann como um cafetão oferece sua funcionária em uma negociação entre gangues”, escreveu o bolsonarista em seu perfil na rede X (antigo Twitter), na última semana. Mas a coisa não ficou só por aí. “Me veio a imagem de Gleisi, Lindbergh e Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo!”, acrescentou ainda.
Segundo Alcolumbre, um acordo para a cassação de Gustavo Gayer já teria sido selado com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
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Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo nesta quarta-feira (19), Lindbergh Farias revelou que Alcolumbre cobrou de Motta tramitação rápida do processo de cassação de Gayer, e afirmou que quer estar presente na sessão que deve culminar na perda do mandato do bolsonarista.
"Ele vai ser cassado. O próprio Davi Alcolumbre entrou no Conselho de Ética contra ele. E disse para mim que vai cobrar do Hugo que marque logo, e que quer estar presente", revelou Lindbergh.
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Ação no STF
Nesta quarta-feira (19), Davi Alcolumbre anunciou, no plenário do Senado, que além de pedir a cassação de Gustavo Gayer, vai entrar com uma ação contra o deputado bolsonarista no STF
"A Advocacia do Senado Federal e os meus advogados pessoais estão tomando providências jurídicas para nós representarmos o Deputado no Supremo Tribunal Federal, criminalmente, e no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados", anunciou o presidente do Senado.
"Nós vamos fazer tudo o que tiver que fazer juridicamente para cobrar dessas pessoas que tenham responsabilidade com o que falam", prosseguiu.
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