A deputada federal Rosângela Moro (União-SP) protocolou na quarta-feira (29) um projeto de lei que propõe enquadrar cônjuges de chefes do Poder Executivo no rol de autoridades da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Por meio de suas redes sociais, Rosângela Moro apelidou o seu projeto de lei como "Janjômetro", em referência direta à primeira-dama Janja da Silva, que é alvo constante de ataques da extrema-direita.
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"Se faltava lei para a sociedade ter acesso aos gastos públicos da primeira-dama, agora não falta mais. Se ela se coloca como representante do mandatário e assim o fez por mais de uma ocasião, tem que prestar contas", escreveu Rosângela Moro em seu perfil no X.
Após protocolar o seu PL e classificá-lo como "Janjômetro", Rosângela Moro levou duas invertidas: uma da presidenta nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e da também deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
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Por meio de suas redes, Gleisi Hoffmann classificou Rosângela Moro como "deputada itinerante". "E logo quem está fazendo o ataque, a deputada itinerante, que saiu do Paraná para se eleger em São Paulo. Depois, no meio do mandato, transferiu o título para o Paraná, traindo quem a elegeu, para ser candidata a vice-prefeita. E amargou uma derrota humilhante!", disparou Gleisi.
Por sua vez, Maria do Rosário classificou a atitude de Rosângela Moro como "disputa desqualificada". "A deputada Rosângela Moro protocolou um projeto de lei simplesmente para atacar Janja. É a disputa mais desqualificada, que não consegue reconhecer em outra mulher o protagonismo que lhe falta. Não espanta que seu sobrenome seja Moro", disse.