O cinegrafista Nahuel Medina, que o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), diz que é seu sócio, aparece em um vídeo dando um soco no marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima. O fato ocorreu na noite desta segunda-feira (23), logo após o debate dos candidatos promovido pelo Flow Podcast.
Apesar do vídeo com a cena da agressão ser claro e cristalino e não deixar a menor dúvida sobre a agressão, Medina deu uma entrevista à imprensa assim que deixou a delegacia, na madrugada desta terça-feira (25), com explicações dignas de um aluno de escola primária.
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Veja a agressão abaixo:
O propalado sócio de Pablo Marçal repetia que apenas se defendeu, que o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, o “arranhou” e o provocou primeiro.
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Segundo ele, Duda xingava Marçal e tentava "passar um código" para o prefeito, sem explicar que tipo de código. Ele diz ainda que filmou a cena para mostrar como os "marqueteiros agem pelas costas e como eles criam toda essa narrativa e manipulam tudo".
Foi neste momento que, de acordo com ele, Duda teria pegado seu celular, dado o tal arranhão e se afastado. A seguir, ele afirma ter dado um soco de forma “instintiva” no marqueteiro. Ele disse ainda que foi à delegacia por livre e espontânea vontade para registrar um boletim de ocorrência contra Duda por agressão. A delegacia não confirmou a informação.
"O que eu fiz foi só me defender. Eu tô aqui agora, mas talvez eu estivesse em casa se tivesse usado uma cadeira igual aconteceu com o Datena”, disse também.
Veja a entrevista abaixo:
Duda Lima
Duda Lima, por sua vez, também foi à delegacia, mas não falou com a imprensa na saída. Durante a sua estada no local, ele se sentiu mal e foi até o hospital, acompanhado por Ricardo Nunes. A seguir, voltou só à delegacia. Ele estava com o rosto machucado e com pontos perto dos olhos.
O advogado Daniel Bialski disse que o ato foi uma “selvageria”. Ele afirmou que registrou um boletim de ocorrência por agressão e que, caso Medina tiver feito o mesmo, ele terá cometido mais um crime, o de falsa comunicação de denúncia. "O Eduardo é a vítima", reafirmou ele.
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