Paulo Gonet, o procurador-geral da República, esteve nesta quarta-feira (14) em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) e aproveitou o espaço para defender o ministro Alexandre de Moraes das acusações que recebeu em reportagem da Folha publicada ontem (13). Na matéria, o magistrado é acusado de usar um setor de investigação sobre desinformação do Tribunal Superior Eleitoral – o qual presidia à época – para que investigasse as chamadas milícias digitais, investigadas no Supremo.
Moraes foi acusado de pedir relatórios de forma irregular a partir de supostos 6 gigas de conversas entre seus assessores obtidas pelo jornal. Os áudios, no entanto, não revelam nada de ilegal. Apenas mostram o ministro trabalhando dentro de suas prerrogativas.
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“Eu pude pessoalmente verificar que, na minha atuação junto ao TSE, quer aqui no STF, marcas de coragem, diligência, assertividade e retidão nas manifestações, decisões e no modo de conduzir o processo do ministro Alexandre de Moraes”, declarou Gonet.
O chefe da PGR se junta a outras personalidades do judiciário que saíram em defesa de Moraes durante a sessão, como o presidente do STF Luiz Roberto Barroso e Gilmar Mendes, o ministro decano. Gonet ainda reiterou que Moraes acionou o Ministério Público sempre que era necessário no âmbito dos inquéritos.
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“Invariavelmente, onde cabia, nos processos sob relatoria do ministro Moraes, a intervenção da PGR ou da Procuradoria-Geral Eleitoral, houve a abertura de oportunidade para atuação do Ministério Público”, disse.