FOGO NO PARQUINHO

Depois de racha com Carlos Bolsonaro, Pablo Marçal declara guerra ao MBL: "mostrou que é covarde"

Extrema direita entra em estado de tensão e caos por divisão na campanha para prefeitura de São Paulo

Kim Kataguiri e Pablo Marçal foram de aliados a inimigosCréditos: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil e Reprodução/Youtube
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O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) direcionou seu ódio a um companheiro de extrema direita: o Movimento Brasil Livre.

Em entrevista a um podcast, o condenado por furto a banco afirmou que o MBL é um grupo de "pivetes" que agem com covardia e, na prática, declarou guerra a Kim Kataguiri, Arthur do Val e Renan Santos.

O problema, segundo Marçal, é que o movimento criticou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas depois declarou apoio ao emedebista para a reeleição.

"23h59, o Ricardo Nunes faz licitação fraudulenta. Isso é o MBL. Meia-noite, vamos apoiar o Ricardo. Se não é dinheiro, o quê? Ou foi por dinheiro ou foi pela moral", disse Marçal.

"Vocês perderam um ou outro. Ou foram comprados por dinheiro de prefeitura ou então venderam a moral. Porque não faz sentido ver um negócio desse. Era melhor ficar caladinho pra ver a gente vencer na eleição. Ficava menos feio. Na eleição de 22, mandaram votar naquele candidato lá, que é o nulo. Esses moleques é [sic] tudo covarde", disse Pablo.

"Você vê o tempo inteiro a conversa fiada desses pivete, é que eles, na hora da decisão, foram covardes e mandou [sic] votar nulo. Quem é presidente nulo? Cacete! Aí agora, fala mal, 23h59, meia-noite, vamos votar... Ah, vai catar com o Kim. Meu amigo, tem que ser homem e sustentar as coisas. Mostrou que é fraco, mostrou que é covarde, vai ser lembrado pra sempre pela covardia", afirmou o bolsonarista.

Marçal vs. Carlos Bolsonaro

Mas a briga não é só com o MBL. Ontem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também atacou Marçal através das redes sociais.

Em uma entrevista, o coach afirmou que desenhou uma estratégia de campanha para o ex-presidente em 2022, mas que foi impedido de executar o plano por ordens do "02" de Bolsonaro.

"É muito ruim porque o Carlos, ele atrapalhou muitos relacionamentos e muita gente aproximada do Bolsonaro. Ele me atacou, eu fiquei calado", afirmou o extremista de direita, que disputa os votos do bolsonarismo em São Paulo com o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).

O vereador, apontado como uma das figuras centrais no escândalo da Abin Paralela e como um dos idealizadores do chamado gabinete do ódio, respondeu o coach nas redes.

"Bicho, vá ser feliz. Continue sua saga aí de boa, entretanto me deixe fora de suas mentiras. Está tudo tão descarado: Onde vai, como vai e o que fala... Tô nem aí", afirmou Carluxo.

"Vá ser a nova direita onde quiser e como quiser. SOMENTE PARE DE MENTIR USANDO MEU NOME PELO AMOR DE DEUS", completa..